quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O dia em que conheci Max Martins

Quando eu era garoto, sempre tive vontade de conhecer o grande poeta Max Martins. A minha vontade de conhecê-lo, aumentava a cada momento em que eu lia as suas obras literárias, e meus pais tinham uma relação de amizade muito forte com Max Martins, inclusive, o meu pai fazia poesias, e os lia para que o grande mestre fizesse suas avaliações. Lembro-me que várias vezes, eu pedia aos meus pais, para que eu pudesse ter a oportunidade de vê-lo pessoalmente, sempre insistia, mas o sonho não se concretizava. Até que um dia, eles me levaram a casa do grande poeta. Foi Incrível! Um gênio inigualável e ao mesmo tempo muito humilde. Max Martins me levou ao o seu escritório onde fazia suas poesias e, escutava atentamente o que ele dizia, para mim, parecia um messias, algo inalcançável, acima do limite da sabedoria humana, estava diante de um dos maiores poetas do Brasil, é claro que não poderia jamais esquecer desse momento especial. O dia em que conheci Max Martins!

Aqui vai a minha homenagem ao maior poeta do Pará, e um dos maiores do Brasil. Simplesmente Max Martins.

Teu Poema

Sonha-me! que teu sonho: Tenho essa viagem
Que tua estrela crespa, Margaret, das axilas sopra
O herzoguiano ( au fond
                          des golfes bruns)
Se debatendo, bêbado
                        Nesta garganta
                                              Barco
Que arrasto e sirgo selva a dentro
                                             (águas
caídas, ecos
da palavra madura, esperma, água sombrada)
                                            e o meu poema indo
                                            ao léu das febres, ao

Que almejo em ti - a Outra Margem

Extraído do livro "Caminho de Marahu (1983)